CNIS não quer deixar esquecer problema do ATL

A CNIS- Confederação Nacional dos Institutos de Solidariedade apela a todas as instituições para participarem no plenário pelo ATL, a decorrer na próxima Sexta-feira, em Fátima. Decorrente de uma petição entregue na Assembleia da República com mais de 160 mil assinaturas para defesa do ATL e do direito de escolha dos pais, a CNIS promove agora nova acção para mostrar que as instituições aguardam uma resposta do Estado. A CNIS aponta haver “consenso generalizado” sobre o projecto educativo dos ATL. “As famílias querem o ATL e as Instituições de Solidariedade têm a obrigação de manter uma valência com equipamentos adequados, recursos humanos e técnicos habilitados e experiência meritória”, pode ler-se no sítio da Internet da CNIS (www.solidariedade.pt) “As IPSS não reivindicam privilégios, mas também não querem desistir de apoiar as famílias e de dar o seu contributo para um crescimento mais integral de crianças e jovens”. A CNIS adianta que há Centros Distritais da Segurança Social que vão notificando as IPSS para denúncias de acordos de ATL. Numa reunião plenária da CNIS no final de Março, o Pe. Lino Maia, Presidente da CNIS, apontou que até ao final do mês de Fevereiro haviam fechado 175 ATL, num total aproximado de 800 estabelecimentos. O presidente da Confederação acredita que “será reconhecido o direito de escolha dos pais para a educação dos filhos, mas quando isso acontecer podem já não existir ATL”. Por estes motivos, a CNIS pede que dirigentes, trabalhadores e familiares se juntem em Fátima, no dia 16 de Maio, às 15 horas, no Grande Auditório do Centro Pastoral Paulo VI. “Vamos dizer que queremos continuar, mas que precisamos de ser respeitados para poder continuar”.

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