Bragança, 09 jun 2015 (Ecclesia) – Os escuteiros da região da Diocese de Bragança-Miranda assinalaram os 90 anos de “presença e ação” do Corpo Nacional de Escutas (CNE) no nordeste transmontano com uma iniciativa solidária “em prol das famílias mais carenciadas”.
Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o Agrupamento XVIII – São João de Deus, em Bragança, revela que as comemorações dos 90 anos de CNE na diocese começaram com o relembrar os fundadores e as “dificuldades que passaram no período da ditadura”, pelo chefe do agrupamento, Hernâni Portugal.
Na Praça Cavaleiro Ferreira também discursou o chefe regional, Luís Batista, que pediu “mais apoio às entidades regionais” nomeadamente para a construção de uma nova sede; O vice-presidente da Câmara Municipal de Bragança comentou a “importância do escutismo” na região para a “formação de crianças e jovens” e manifestou “total disponibilidade” da autarquia para ajudar o Agrupamento XVIII a crescer.
Do programa constou uma passagem pelo cemitério de homenagem aos impulsionadores do escutismo na diocese, o cónego Falcão e Tenente-Coronel Faria, enquanto as crianças e jovens fizeram um jogo de cidade onde “deixaram um pequeno contributo, em géneros”, para apoio às famílias mais carenciadas na delegação regional da Cruz Vermelha Portuguesa.
O bispo da Diocese de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, presidiu à Eucaristia de ação de graças e durante a tarde os escuteiros fizeram descidas em rappel nas torres do castelo e visitas temáticas a diversas instituições da cidade de Bragança.
O Agrupamento XVIII da cidade de Bragança, o mais antigo em atividade na diocese, foi o responsável pelo acolhimento de cerca de 130 escuteiros de cinco agrupamentos da região.
CB