D. Jorge Ortiga abre novo ano escutista recordando os três pilares da comunicação de Deus: «eucaristia, natureza e bíblia»
Lisboa, 10 out 2011 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga assinalou este domingo a abertura do ano escutista na região desafiando o movimento a afirmar-se como “espaço vivo da Igreja Católica”, a partir de um “testemunho sério” nas paróquias.
“Com ousadia e atrevimento, espero que o Corpo Nacional de Escutas se afirme como espaço vivo da Igreja Católica, num testemunho sério que provoque o exterior”, disse D. Jorge Ortiga durante uma celebração eucarística em Vieira do Minho, onde estiveram cerca de oito mil escuteiros.
De acordo com o gabinete de imprensa da arquidiocese de Braga, o prelado pediu aos dirigentes e agrupamentos que comecem por revitalizar os Conselhos Pastorais Paroquiais enquanto “espaços de formação, diálogo e discernimento sobre aquilo que Deus pede à sua vinha”.
“Não trabalheis sozinhos ou isolados! Dai o vosso contributo positivo e ativo porque são vitais para a dinamização da comunidade”, reforçou.
Numa semana em que faleceu o norte-americano Steve Jobs, criador de ferramentas de comunicação como o iPod, o iPhone e o iPad, o arcebispo de Braga recordou aos mais novos os “três iPhone’s” que Deus utiliza para comunicar com os fiéis: a “eucaristia, a natureza e a bíblia”.
Aos mais velhos, incentivou-os a ensinarem lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros através do “exemplo” do dia a dia, “no contributo que dispõem para o dinamismo do movimento, na participação na eucaristia e na defesa da doutrina cristã”.
“A Igreja e a sociedade necessitam urgentemente desses jovens solidários, corajosos, ecológicos, sociáveis, empenhados, crentes, educados e perspicazes”, sustentou.
A cerimónia de abertura do ano escutista na arquidiocese contou com a presença de dirigentes do CNE, assistentes espirituais, chefes de núcleo, de agrupamento e elementos da Junta Regional de Braga.
GIAB/JCP