Júris vão distinguir obras que privilegiem «valores espirituais e humanistas»
Lisboa, 24 abr 2015 (Ecclesia) – A Igreja Católica vai marcar presença no Festival ‘IndieLisboa’, que decorre até 3 de maio, com a atribuição de dois prémios a obras que privilegiem valores espirituais e humanistas, anunciou o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura (SNPC).
O prémio ‘árvore da Vida, a distinção mais antiga, destina-se às obras inscritas na Competição Nacional, longas e curtas-metragens portuguesas que têm, na sua maioria, a primeira apresentação mundial no festival.
Esta distinção é atribuída pelo SNPC e pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, com um valor pecuniário de 2000 euros.
O júri deste prémio é composto pela cineasta e professora universitária da Sétima Arte e membro do Grupo de Cinema do SNPC, Inês Gil; pela jornalista da Renascença Maria João Costa, especializada em temas de cultura, além de produtora do programa "Ensaio Geral"; e ainda o arquiteto João Amaro Correia.
A Igreja vai também reconhecer uma obra na secção ‘IndieJúnior’, pelo segundo ano consecutivo, que pretende “contribuir para a formação estético-cultural das crianças e jovens” através de uma “experiência artística e lúdica diferenciada do seu habitual consumo de imagens em movimento”, explica o sítio online do festival lisboeta.
Para atribuir este prémio no valor de 1000 euros foi escolhida a Escola Salesiana de Lisboa, cuja instituição religiosa celebra o bicentenário do nascimento do fundador dos Salesianos, São João Bosco (1815-2015), que se dedicou à educação da juventude.
O Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura revela que foram escolhidos como jurados três alunos da disciplina de Cinema, e respetivo professor, da Escola Salesiana: Francisco Aires Mateus; Rodrigo Rebello de Andrade, José Câmara e o docente Henrique Câmara Pina.
A 12.ª edição do Festival IndieLisboa oferece 260 filmes portugueses e estrangeiros de vários géneros que não integram, na sua maioria, os circuitos comerciais de distribuição até ao dia 3 de maio.
Em 2014, a Igreja Católica distinguiu os filmes ‘O Novo Testamento de Jesus Cristo segundo João’ e ‘O coelho e o veado’, respetivamente dos cineastas portugueses Joaquim Pinto e Nuno Leonel e realizador húngaro Péter Vácz.
SNPC/CB/OC