Cimentar a fraternidade na Ordem Carmelita

Palavras do Comissário português da Ordem Carmelita “Fundamentar e concretizar mais e melhor a fraternidade carmelita” é uma das implicações que a Assembleia Geral da Ordem Carmelita, a decorrer em Fátima, de 1 a 11 de Setembro, poderá deixar no Comissariado em Portugal da Ordem Carmelita. A «autoridade» é o tema central desta reunião magna dos carmelitas e que segundo o Pe. Henrique Martins, Comissário da Ordem Carmelita em Portugal, é o seguimento das reflexões “feitas no capítulo Geral, em 2001”. Como em Portugal não existe uma província dos carmelitas mas sim um comissariado, o Pe. Henrique Martins salienta que “as vocações são poucas” e as “constituições realçam que é necessário a existência de 40 membros de profissão solene”. E adianta: “nós não atingimos esse número (actualmente são 29 mas nem todos são professos solenes)”. Apesar do prior geral afirmar que tinha muitas esperanças para Portugal, o Pe. Henrique Martins sublinha à Agência ECCLESIA que “até chegarmos aos 40 ainda faltam muitos anos”. Uma situação relacionada com o “problema vocacional” por isso “estamos a dar uma importância grande ao seminário e até colocámos como reitores, gente jovem”. Um caminho “para fomentar este espírito vocacional” apesar de “termos somente seis comunidades em Portugal”. E avança: “mas todas pequeninas”. Em relação às causas para a falta de vocações, o comissário português disse que “o ambiente familiar” fundado “num grande materialismo e individualismo” e a “falta de compromissos permanentes” são as razões para esta escassez vocacional. Ao longo dos dias, os participantes neste Conselho das Províncias da Ordem Carmelita irão também abordar a temática da pedofilia. Uma preocupação “que não atinge o comissariado português” mas “vai-se reflectindo”. Uma imagem negativa “que poderá ter consequências vocacionais” mas “sobretudo na América” – finaliza o Pe. Henrique Martins.

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