Ciganos: «Integração» é diferente de «assimilação»

Bispos europeus querem maior integração das pessoas ciganas na sociedade

Atenas, Grécia, 09 mai 2014 (Ecclesia) – Os bispos da Europa e as Igrejas europeias alertam para a importância da “integração social das pessoas ciganas” preservando “as culturas e tradições”.

“Integração das pessoas ciganas não deve ser confundida com assimilação”, lembra o comunicado final do encontro que juntou o Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) e da Conferência das Igrejas Europeias (CEC), em Atenas, na Grécia, entre os dias 5 e 7 de maio, em torno do tema «Melhorar a situação das pessoas ciganas na Europa: Desafios e questões em aberto».

Os participantes no encontro pedem um maior entendimento sobre o significado da integração das pessoas ciganas na sociedade sublinhando a sua cidadania europeia com “direitos e deveres”.

O documento final do encontro manifesta as preocupações dos participantes em relação ao “discurso anti-cigano” que se estende pela Europa e a exclusão das pessoas ciganas “das sociedades, em particular no que toca à educação, emprego, habitação e saúde”.

“A liberdade de movimentos e a escolha de estabelecimento em diferentes países, obtendo emprego onde ele está disponível, são direitos dos cidadãos europeus que têm de ser respeitados também para as minorias ciganas”.

O comunicado lembra o importante papel das igrejas na melhoria da vida das pessoas ciganas em muitas partes da Europa: “as paróquias tornam-se espaços de encontros interculturais entre diferentes comunidades, fomentando a aceitação e confiança”.

“As Igrejas podem promover a cultura da educação e aprender entre as comunidades marginalizadas”.

A CCEE e a CEC reafirmam o seu compromisso e comprometem-se com o acompanhamento de medidas eficazes para a melhoria da situação das pessoas ciganas na Europa.

LS

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