China suspende temporariamente política de filho único

A China vai suspender temporariamente a política do «filho único». A suspensão destina-se especialmente às famílias cujos filhos foram vítimas do terramoto em Sichuan, no passado dia 12 de Maio. A última informação indica que 68 mil pessoas morreram e 364 mil ficaram feridas. A política chinesa do filho único, apoiada pela organização mundial anti-vida “International Planned Parenthood Federation” (IPPF) e pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), foi alvo de numerosas críticas de organismos internacionais por constituir uma violação sistemática dos direitos humanos, ao ponto de o Congresso americano ter retido contribuições à UNFPA. O Comité de População e Planeamento Familiar de Chengdu, capital de Sichuan, a região mais devastada pelo sismo, anunciou que as famílias que desejem ter outro filho, podem “solicitar um certificado”. Actualmente o governo obriga aos casais chineses que têm mais de um filho a pagar uma forte multa pela lei do “filho único”. Segundo a nova política temporária, aqueles que perderam um filho “ilegal” já não terão que pagar multa pelo mesmo. Se a família perdeu um filho “legal” e além disso tinha um “ilegal” menor de 18 anos, poderá registá-lo agora como “legal”, e o menor adquire direitos como a educação gratuita. O governo assinalou ainda que as famílias que desejem podem adoptar órfãos do terremoto poderão fazê-lo, sem limite estabelecido. Segundo indicações oficiais, o terramoto e suas réplicas deixou cerca de 4 mil crianças órfãs.

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