Com o intuito de rezar pelos bispos e padres católicos que se encontram presos em território chinês, a diocese de Hong Kong está a organizar, para amanhã, dia 16 de Outubro, uma vigília de oração pública.
Apesar das autoridades locais se terem mostrado contrárias à realização do evento, a Igreja conseguiu fazer prevalecer a sua vontade, através da sua Comissão Justiça e Paz.
Mas não é apenas a liberdade religiosa que está a preocupar os responsáveis católicos do território, mas também a Liberdade no seu significado mais amplo.
Em declarações à agência AsianNews, o pispo emérito de Hong Kong, cardeal Joseph Zen Ze-kiun, aproveitou a ocasião para recordar a situação do recém-nomeado Prémio Nobel da Paz, Liu Xiaobo, preso há onze anos por defender a reforma democrática na China.
O prelado disse “esperar ansiosamente pelo dia em que todo o povo chinês possa pedir, sem medo, a libertação de Xiaobo”.