Arquidiocese de Santiago condenou atos de violência
Santiago, 15 jan 2018 (Ecclesia) – Os organizadores da visita do Papa Francisco ao Chile, que se inicia hoje, decidiram manter sem alterações o plano de segurança da viagem, após os ataques contra quatro igrejas do país, na sexta-feira.
Javier Peralta, diretor-executivo da Comissão Nacional da Visita Papal, no Chile, referiu ao site oficial da viagem que a violência reflete “tensões” no país, deixando votos de que a presença de Francisco “as possa ajudar a limar”.
A Arquidiocese de Santiago, por sua vez, divulgou um comunicado onde condena os ataques realizados na madrugada desta sexta-feira contra quatro igrejas, em protesto contra a presença do Papa Francisco no país, defendendo a “necessidade de existir respeito e tolerância entre todos”.
Os ataques com bombas incendiárias, que provocaram danos materiais de pouca monta, aconteceram na Paróquia de Santa Isabel da Hungria e nas capelas ‘Emmanuel, de Recoleta, e de Cristo Vencedor; o ataque contra o Santuário Cristo Pobre de Matucana foi evitado.
“Estes atos, que contradizem o espírito de paz que anima a visita do Papa ao país, magoam-nos profundamente”, diz a nota da arquidiocese chilena.
Entrevistado pelo portal do Vaticano, o arcebispo de Santiago, cardeal Ricardo Ezzati, sustentou que, apesar destes atos, “o povo chileno espera a voz do Papa” que vem trazer “a paz de Cristo”.
A organização da visita papal convida a população a acompanhar o percurso de Francisco nas ruas de Santiago.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Argentina lançou um portal especial com informação para os cidadãos que queiram acompanhar o pontífice, seu conterrâneo, no território chileno.
OC