Cheias criam situação de emergência em Moçambique

As cheias em Moçambique já fizeram 68 mil desalojados e o Governo local tenta por todos os meios evitar a repetição da tragédia de 2001. Nesse sentido, o executivo moçambicano activou já os planos de emergência no centro e norte do país para socorrer as populações afectadas pelas cheias do rio Zambeze. O balanço é trágico: 15 mil hectares de plantações inundadas, cinco mil casas destruídas, 68 mil desalojados nas províncias de Zambézia, Tete, Manica e Sofala. Mais de 26 mil pessoas estão actualmente abrigadas em 53 centros de acomodação ao longo de quatro províncias. O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades Naturais (INGC) estima que 142 mil pessoas poderão necessitar de assistência humanitária em poucas semanas. Com previsões de mais chuva, e novas descargas da barragem de Cahora Bassa, as previsões para os próximos dias não são as melhores. Atenta à situação, a Cáritas Portuguesa tem aberta uma conta de solidariedade, “Cáritas Ajuda Moçambique”, com o NIB: 0033 0000 45328237159 05, onde poderão ser efectuados os donativos para as vítimas das cheias. Através de informações fornecidas pela Cáritas de Moçambique que, no terreno, está a fazer o levantamento das necessidades mais prementes, a Caritas Portuguesa acompanha a situação que as cheias têm provocado em algumas zonas, tendo constatado ser urgente prestar ajuda aos milhares de deslocados que esta tragédia está a originar.

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