Na caminhada a pé levam no pensamento as visitas do beato João Paulo II ao nosso país
Lisboa, 05 mai 2011 (Ecclesia) – Quando faltam menos de 24 horas para os mais de 400 peregrinos partirem a pé de Paredes (Porto) em direção ao Santuário de Fátima, o padre Feliciano Garçês, responsável por esta iniciativa, relatou à Agência ECCLESIA os últimos preparativos.
“Toda a parte logística e as coisas mais variadas já estão feitas (material de enfermagem, alimentação, bebidas e colchões), só faltam coisas pormenores” – disse o padre Feliciano Garçês, sacerdote Dehoniano.
A peregrinação – com várias etapas – tem início amanhã em Paredes e termina no próximo dia 12 no santuário mariano.
Este responsável organiza esta peregrinação há 12 anos, mas tal iniciativa já se concretiza há 30 anos com o cunho da Obra da Caridade ao Doente e ao Paralítico, com sede naquela localidade a 350 quilómetros a norte de Lisboa.
A preparação “mais intensiva” decorre a partir do mês de janeiro e no primeiro domingo de fevereiro realizam-se as inscrições que “ficam logo esgotadas” – frisou o responsável.
A organização pretende que o número não ultrapasse os 350 elementos, mas existem “casos que a organização não pode dizer que não” e “chegou-se aos 421 elementos”.
A última inscrição – já neste mês de maio – “foi de uma senhora que esteve internada, mas tem uma grande fé em Nossa Senhora” e, depois de uma hora de conversa “não lhe podia dizer que não” – salientou o padre Feliciano.
Antes da peregrinação, os organizadores fizeram duas reuniões com os peregrinos, mas com os cerca de 90 voluntários o número destas foi superior porque “existem muitos assuntos logísticos a tratar”.
No primeiro encontro, os organizadores alertam os peregrinos que esta atividade “não é uma caminhada, nem um passeio a pé com um grupo de amigos, mas uma peregrinação onde há um tema central, «O beato João Paulo II e as visitas ao santuário de Fátima» – disse o sacerdote Dehoniano.
O terço, eucaristia diária e meditações pessoais são alguns momentos desta “peregrinação-retiro” que obedece a determinadas normas orientadoras no percurso.
O grupo é muito heterogéneo ao nível de idades onde “cerca de 50% dos peregrinos têm menos de 30 anos”, mas “mais de metade dos peregrinos são repetentes”.
Ao explicar o porquê de tantos jovens, o padre Feliciano Garçês realça que a juventude de hoje “busca o essencial num mundo vazio de significado”.
A peregrinação – encabeçada pela cruz – pode estender-se a três quilómetros de comprimento”.
LFS