Cavaco Silva reconhece trabalho das IPSS

Pe. Lino Maia vê um «momento difícil que se perspectiva mais complicado ainda, com a sensibilidade financeira mundial» A CNIS foi esta Terça-feira chamada a Belém. Num encontro entre o Presidente da República, o Pe. Lino Maia e Eugénio Fonseca, ficou patente o reconhecimento que Cavaco Silva tem pelo trabalho das instituições particulares de solidariedade social em Portugal. O Presidente da República quis ouvir o que a Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade pensam sobre a situação social, as expressões da crise e perceber a disponibilidade de as instituições continuaram o seu trabalho para reduzir os efeitos da actual crise. O Pe. Lino Maia, Presidente da CNIS, explica à Agência ECCLESIA que Cavaco Silva demonstrou uma “grande preocupação pelo actual momento”. O Pe. Lino Maia lê um “momento difícil que se perspectiva mais complicado ainda, com a sensibilidade financeira mundial, e com implicações graves na situação nacional”. Ficou patente no encontro o “apreço e o contributo das instituições no minorar alguns efeitos da actual crise. É convicção do Presidente da República que as IPSS pelo seu passado, pela sua proximidade e agilidade, poderão minorar as manifestações da crise”, explica. Cavaco Silva sublinhou necessidade de se reconhecer e apoiar a economia social solidária pelo facto de serem “expressão, dinamismo e iniciativa da sociedade civil”. O Pe. Lino Maia indica que o trabalho das IPSS foi reconhecido pela maior instância do país. “O Presidente tinha dados muito concretos sobre a situação portuguesa e estava muito bem informado”. O sacerdote lembra que ao longo de várias intervenções públicas, o Presidente da República apontou a “importância das instituições, as iniciativas e a capacidade das comunidades”, no entanto, “neste encontro foi convicto e persuasivo. Esta posição dá-nos garantias que as instituições sejam reconhecidas, respeitadas e chamadas a ocupar o papel que lhes compete por direito e por cidadania”. O Presidente da CNIS espera que todas as instâncias da vida pública possam igualmente reconhecer “de forma activa o papel das instituições”. O Pe. Lino Maia acredita que o magistério de influência do Presidente da República irá continuar a centrar atenções na inclusão social e na luta contra a pobreza.

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