Católicos no Iraque continuam a emigrar

Os cristãos no Iraque começam a fugir do único lugar onde se pensava que estivessem seguros. Relatórios do clero mostram que nos últimos meses uma lenta, mas constante emigração tem acontecido perto de Mossul, a Norte do país, à medida que se aproximam as eleições gerais de 2010.

Os líderes da igreja temem que uma nova crise de segurança possa provocar outro êxodo em massa dos cristãos, o que nalgumas áreas pode significar a saída dos últimos resistentes.

Em entrevista à Ajuda à Igreja que Sofre, o líder iraquiano, o Pe. Bashar Warda deixou claro que os cristãos na região de Nínive começam a sentir-se ameaçados pelos mesmos problemas de segurança que têm arruinado a vida de pessoas em tantas outras partes do país.

“A emigração das famílias cristãs que temos visto em lugares como Mossul e Bagdad tem começado a afectar a região de Nínive”, lamentou.

O Pe. Warda disse que não poderia dar números precisos sobre a emigração, mas que em vilas cristãs, 30 a 40 fiéis estão a partir todos os meses, por vezes ainda mais.

O reitor da Basílica de São Pedro, em Ankawa, chegou a dizer que a emigração de Nínive tende a aumentar, com o surgimento de sequestros, explosões e outros incidentes.

Os cristãos no Iraque eram 1,4 milhões no último censo, em 1987. Agora são menos de 400 mil, de acordo com as estimativas mais recentes.

Departamento de Informação da Fundação AIS

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