Católicos não podem integrar a Maçonaria

D. Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa, explicou ontem que há razões objectivas que impedem que um católico possa ser maçon. “Jesus Cristo não é uma ideia, não é um pensamento, não é uma mensagem, mas é uma vida, e essa vida implica nas nossas vidas. Isso é um princípio fundamental do Cristianismo, que não sendo respeitado, não sendo acolhido, há uma incompatibilidade”, disse à RR. O prelado foi orador no almoço debate subordinado ao tema “Os católicos e a Maçonaria”, organizado pela Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE). O debate partiu da última mensagem quaresmal do Cardeal Patriarca de Lisboa motivada pelo episódio ocorrido numa das capelas da Basílica da Estrela. D. Carlos Azevedo admitiu, contudo, que o diálogo com estas organizações “é sempre possível”. Como principais pontos “inaceitáveis para os católicos”, o bispo enumerou o cientismo, o materialismo, o esoterismo elitista gnóstico contrário à revelação, o facto de acreditarem que não existe uma verdade objectiva (cada um pode ter a sua concepção pessoal), o antropocentrismo e a “visão redutora” de Cristo. O Bispo recordou a última nota quaresmal do cardeal-patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, na qual são sublinhados os diferentes sentidos da História e da pessoa humana para a Maçonaria e para o Cristianismo. Nota Pastoral do Cardeal-Patriarca de Lisboa para a Quaresma • «A Páscoa da Eucaristia»

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