Católicos de Cuba recebem figuras do Menino Jesus

Uma iniciativa de bispos cubanos, que contou com o apoio da Ajuda à Igreja que Sofre, foi bem acolhida junto dos católicos cubanos e contribuiu para renovar o interesse no catolicismo. A distribuição porta a porta de pequenas figuras do Menino Jesus, durante o Natal de 2005, foi um sucesso. As informações recolhidas pela Ajuda à Igreja que Sofre indicam que em apenas um mês foram distribuídas 350 mil destas figuras. Numa acção que é já vista como um marco histórico para a expressão religiosa em Cuba, milhares de voluntários foram de porta em porta convidando as pessoas a receber o Menino Jesus e distribuindo um folheto explicando a iniciativa, a importância de Jesus e da natividade. Alguns chegaram a percorrer distâncias de mais de 20 quilómetros, aproveitando a oportunidade para visitar os doentes e promover o espírito comunitário. Esta iniciativa, que foi dinamizada pelas dioceses, terá contribuído para o ressurgir do interesse no catolicismo em Cuba. Dados estatísticos fornecidos à Ajuda à Igreja que Sofre, mostram um aumento no número de católicos praticantes no país. Actualmente, cerca de 90 mil pessoas recebem semanalmente a comunhão. Os bispos cubanos estão convictos que, através desta iniciativa, conseguiram despertar a atenção das pessoas e verificam com agrado um crescimento no número de fiéis que costumam ir à missa. As autoridades cubanas não colocaram qualquer entrave a esta iniciativa. Em mensagem à Ajuda à Igreja que Sofre, o Arcebispo Juan Garcia pediu a continuação do apoio para esta acção, que considera ser uma “dádiva do Espírito Santo”, e revelou que foram recebidos “muitos testemunhos louvando as figuras”. O prelado escreveu ainda: “Imaginem como seria o Natal em 2006 se pudéssemos distribuir mais figuras e o que isto significaria para as pessoas que querem conhecer melhor Jesus”. A agência Fides refere que na Diocese de Santa Clara começou ontem a peregrinação tradicional da Quaresma das imagens abençoadas do Menino Jesus (na localidade de Sierra Morena) e de Nossa Senhora da Caridade (em São Vicente), padroeira de Cuba. Um sacerdote cubano explicou que na aldeia de São Vicente a imagem de Nossa Senhora “será o único símbolo religioso visível numa aldeia onde existe uma comunidade católica, mas não existe uma igreja ou uma capela”. Departamento de Informação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre

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