Cerca de 34 por cento da população católica da Arquidiocese de Braga afirma-se praticante, uma percentagem bem acima da média nacional, que se fica pelos 22 por cento. As mulheres são, em Braga como no resto do país, quem mais manifesta uma prática religiosa — 59 por cento, contra 41 porcento de homens. Entre os jovens católicos de Braga, dos 15 aos 24 anos, apenas cinco por cento diz ser praticante, sendo que destes 7,4 por cento vão à Comunhão (a maior parte jovens do sexo feminino). A herança familiar, a fé e a paz de consciência são os principais motivos apontados pelos jovens para participarem em cultos religiosos. Entre os jovens não praticantes, 31 por centro justifica que para uma pessoa ser religiosa não é necessário praticar a religião e 26 por cento alega falta de tempo. Estes resultados constam de um estudo, da autoria de Eduardo Duque, intitulado “Os Jovens e a Religião na Sociedade Actual – Comportamento, Crenças, Atitudes e Valores no Distrito de Braga”. O trabalho, apresentado otem num seminário, em Braga, subordinado ao tema “A juventude no diálogo inter-cultural e inter-religioso”, foi editado pelo Instituto Português da Juventude com o apoio do Conselho da Europa e a Secretaria de Estado da Juventude e do desporto. Eduardo Duque é licenciado em Teologia e está a terminar o doutoramento em Sociologia na Universidade Complutense de Madrid.
