Projecto envolve as nove paróquias da cidade Os encontros de formação da iniciação cristã de adultos devem começar em Setembro, adiantou ao Diário do Minho o coordenador da Zona Pastoral da Cidade do Arciprestado de Braga, padre António Sérgio Torres. De acordo com o sacerdote, «há algumas pessoas – não muitas – que estão inscritas», tendo em vista a participação neste projecto. Para que a formação esteja mais estruturada, é preciso haver «mais informação », nomeadamente sobre o local, os moldes da formação e os temas a desenvolver. «Há alguma informação, que falta trabalhar». «Pode-se formar vários grupos», explica o padre António Sérgio Torres. «Estamos dependentes do número de pessoas para pensar a estrutura da formação », acrescenta. Segundo o coordenador da Zona Pastoral da Cidade do Arciprestado de Braga, «o projecto avançou no final de Maio». Entretanto, «interessou começar a campanha de divulgação». Este projecto de catequese de adultos envolve as nove paróquias da cidade de Braga: Cividade, Ferreiros, Maximinos, Santo Adrião, São João do Souto, São Lázaro, São Vicente, São Victor e Sé. A formação dirige-se às pessoas não baptizadas que o queiram ser, às que são baptizadas mas não têm a Primeira Comunhão e às que são baptizadas e têm a Primeira Comunhão mas que, integrando uma comunidade cristã, querem aprofundar a fé. «É uma diversidade de percursos», salienta o padre António Sérgio Torres. Quem pretender participar nos encontros deve dirigir-se ao seu pároco ou ao capelão da igreja que costuma frequentar. Em parte, este projecto representa «o ir ao encontro de uma nova realidade: a das pessoas não baptizadas. Mas parte da formação passa por olhar para a realidade e por descobrir que há uma faceta das comunidades mal trabalhada». O coordenador da Zona Pastoral da Cidade do Arciprestado de Braga diz que a «grande maioria das pessoas nunca mais foi à catequese ou teve formação. A única formação que recebe é através da eucaristia », não beneficiando de um «aprofundamento sério, que possa ajudar na caminhada intelectual/de fé». O sacerdote considera «essencial » haver formação neste campo, para que as pessoas possam «viver as coisas e compreendê-las melhor». «Nalguns casos, a formação culminará com a celebração de Sacramentos. Mas queremos formar cristãos adultos», afirma, referindo que «o futuro dirá as necessidades que hão-de surgir». Na opinião do coordenador da Zona Pastoral da Cidade do Arciprestado de Braga, este género de trabalho «realiza pessoalmente o sacerdote». Permite «contactar com as pessoas e ver que o que fazemos é útil para as pessoas e ajuda a ter qualidade de vida», justifica.