Catedral tem de ser centro da comunhão eclesial

Eucaristia assinalou 490.º aniversário da Dedicação da Sé do Funchal O prelado funchalense, na homilia, recordou o motivo daquela celebração e recordou que aos longo destes anos muitos milhares de pessoas encontraram na Sé do Funchal “momentos de interioridade, de comunhão e de relação com Deus. Aqui se terão encontrado consigo próprios na meditação e com a celebração dos sacramentos. Quantos por aqui passaram e aqui terão sentido este mistério profundo de morada de Deus entre os homens, para que estes se sintam sempre em condições de entrar em comunhão com Ele”. Depois de fazer uma reflexão sobre as leituras proclamadas naquela Eucaristia, D. António Carrilho voltou a sublinhar a importância da Catedral na vida da Diocese acentuando que “neste espaço litúrgico não se esgota tudo aquilo que é o encontro das pessoas com Deus. Podemos ter espaços de encontro com Deus e de uns com os outros, de celebração dos ritos e do culto divino, mas precisamos de nos alimentar de tal maneira que a nossa vida seja um culto em espírito e em verdade que honra a Deus e que nos compromete com Ele”. O prelado funchalense recordou que “neste edifício de pedra, a maior maravilha está na Igreja de Cristo como edifício espiritual construído a partir do próprio Cristo tendo como alicerces aqueles que Ele preparou e enviou para sobre eles e em especial sobre São Pedro, construir a Sua Igreja”. Apelou à união de todos em redor do bispo com a responsabiidade de revelar o Cristo vivo acentuando que “ao celebrarmos a festa da dedicação da Catedral não só lembrarmos o aspecto material mas conscencializamo-nos que este é um espaço de encontro que nos tem de fazer crescer de tal maneira que a nossa consciência de Igreja como comunhão de crentes, para além das pedras do templo se vai afirmando e tornando-se presente no mundo de hoje”. D. António Carrilho concluiu a sua homilia afirmando que “o dia da dedicação da Catedral é o dia da Igreja diocesana e é motivo para ser feito um grande apelo a todos os católicos desta Diocese a sentirem-se unidos em comunhão com o seu bispo, os seus sacerdotes, grupos e comunidades, para darmos testemunho de união, que é o sentido da comunhão eclesial que queremos afirmar promover e apresentar hoje como grande sinal que torna credível o anúncio da mensagem de salvação. Procuremos comprometidos na Igreja e no mundo de hoje sermos sinais de um mundo novo que Cristo nos trouxe e que implantou, transformando o mundo dos homes em Reino de Deus e na civilização do Amor”.

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