Protesto foi convocado por cerca de 40 organizações da sociedade civil
Barcelona, Espanha, 03 out 2017 (Ecclesia) – A Arquidiocese de Barcelona anunciou que vai respeitar “o direito dos seus trabalhadores” a aderir à greve de hoje na região da Catalunha, protesto convocado por cerca de 40 organizações.
As várias instituições coordenadas pela arquidiocese deixaram aos seus funcionários a decisão de “ir ou não trabalhar”, para que “possam decidir se participam na greve geral convocada pela sociedade civil”.
Já este domingo, o cardeal-arcebispo de Barcelona, D. Juan José Omella y Omella, lamentou a “violência deplorável” que se viveu na Catalunha.
O responsável referia-se às manifestações em favor da independência, reprimidas pelas forças polícias espanholas, e ao referendo de 1 de outubro.
A consulta popular foi agendada pelo governo regional da Catalunha (Generalitat), tendo o Tribunal Constitucional declarado que a consulta era ilegal.
“É preciso encontrar uma saída pacífica e democrática para a situação que estamos a viver”, referiu o cardeal Omella, em comunicado publicado pela Arquidiocese de Barcelona, recomendando todos “ao Deus da paz”.
O arcebispo de Tarragona, D. Jaume Pujol, também defendeu “uma saída pacífica e democrática” para travar “a violência e os confrontos”.
Um total de 24 manifestações cortaram esta manhã a circulação em várias estradas e autoestradas da Catalunha.
Os manifestantes protestam contra a intervenção do Estado espanhol no referendo de domingo e a "violência policial desproporcionada".
OC