Casa Sacerdotal inaugurada no Porto

Obra vem preencher lacuna antiga Realiza-se nesta sexta-feira, 29 de Julho, a bênção e inauguração da Casa Sacerdotal da Diocese do Porto. A residência tem três núcleos e foi construída nos terrenos pertencentes à Casa da Torre da Marca, onde tem vindo a funcionar o Centro de Cultura Católica. Esta é uma obra que “satisfaz um direito humano, responde a situações que exigem reconhecimento e gratidão, ameniza ou elimina preocupações quanto ao futuro dos sacerdotes e seus servidores “, assegura o Bispo do Porto, D. Armindo Lopes Coelho, numa entrevista à Voz Portucalense. Além disso, a Casa “possibilita maior disponibilidade para actos de fraternidade e caridade”, tornando “a vocação sacerdotal menos aventureira, menos insegura e mais normal no contexto da sociedade” actual. O primeiro núcleo da Casa, de apoio e no qual se encontra a entrada principal, é constituído por um antigo edifício adquirido à Segurança Social. O segundo tem doze quartos individuais, as áreas de serviço (sala de convívio, sala de leitura, serviços de fisioterapia, manutenção e enfermagem…) e a capela. O terceiro núcleo é formado por um conjunto de 18 apartamentos para cedência vitalícia do direito de superfície, possibilitando ao sacerdote permanecer aí até ao fim da sua vida, com o apoio de familiares ou de quem entender oportuno. Na entrevista àquele semanário diocesano, publicada na edição de ontem, D. Armindo Coelho revela que a construção desta Casa Sacerdotal já o preocupava quando era presidente da Fraternidade Sacerdotal, ou seja, antes de ser nomeado Bispo Auxiliar do Porto e Bispo de Viana do Castelo. Mas recusa classificá-la como “obra simbólica” da sua actividade episcopal. As obras foram iniciadas em Março de 2003, sendo agora concluídas em Julho de 2005. Têm uma área bruta de construção de 3.800 metros quadrados, incluindo uma área de estacionamento subterrâneo de 1.500 metros quadrados. No mesmo edifício, com frente para a Rua Júlio Dinis, está previsto o funcionamento de uma livraria da Diocese. A gestão do projecto, da autoria dos arquitectos Fernando e Bernardo Abrunhosa de Brito, foi da responsabilidade do Eng.º Ribeirinho Soares, a fiscalização a cargo do Conselho do Norte de Engenheiros Consultores, sendo empreiteiros a Engil (Fundações e contenção periférica) e Eusébios & Filhos (empreitada de edificação). A direcção da Casa Sacerdotal fica ao cago do Padre Adélio Fernando de Abreu, Director também do Centro de Cultura Católica. Entrevista de D. Armindo Lopes Coelho • Diocese do Porto inaugura Casa Sacerdotal

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