Carvalho Guerra homenageado na UCP

O início do novo ano lectivo da Universidade Católica Portuguesa (UCP), Centro Regional do Porto, deu-se no dia 18 de Outubro, sob presidência do Bispo do Porto. Presentes na mesa principal estavam o Reitor da UCP, o Presidente e Vice-Presidente do Centro Regional, o Presidente cessante – foi homenageado, aquele que é conhecido na Instituição como o “pai Guerra” – e os Directores das Faculdades. Este encontro constou do seguinte programa: a Eucaristia às 17h00, uma breve apresentação do livro “Francisco Carvalho Guerra – homem de crenças, acção e afectos” e entrega de vários diplomas, ao que se seguiu um “Porto de honra” com a actuação da Tuna da UCP. Quanto ao livro refira-se que ainda não foi lançado no mercado, devido a umas correcções de última hora. Prevê-se que saia entre esta e a próxima semana. Esta obra trata-se de uma compilação de vários autores sobre a relação e vivência com o Prof. Guerra, assim como sobre o Ensino Superior e as Universidades. Dos autores participantes destacam-se Aníbal Cavaco Silva, Mário Soares, D. José Policarpo e Adriano Moreira. Nos discursos de encerramento o Prof. Carvalho Guerra admitiu sentir uma “gratidão vergonhosa” por ser homenageado e por ter tido a sorte de ter colaboradores que “não foram nem são egoístas”, ou seja, colocaram-se sempre depois dos outros. Deixou, por fim, votos à Universidade de querer ser sempre melhor. Já o Prof. Manuel Braga da Cruz, começando por situar a cerimónia na ocorrência dos 40 anos da UCP, invocou a vitória de obstáculos, resistências e dificuldades, sobretudo, por parte dos Fundadores, “em que se destaca o Prof. Guerra aqui no Porto, exemplo bem vivo do que foram os Fundadores”, realçou o Reitor. E foi mais além: “o prestígio que a UCP tem deve-se ao Prof. Guerra. Por muito que agradeçamos nunca será o suficiente. Ele é um criador: de saber, de espírito e de cultura”. Esta é a marca que o Prof. Guerra deixou na UCP, com uma identidade própria. “Que ela seja aquilo que ele um dia sonhou”, rematou o Prof. Braga da Cruz. Depois, para encerrar a sessão, D. Manuel Clemente reforçou os elogios ao homenageado. Perfeitamente contente e determinado disse: “Eu poderia gabar o sonho. O Professor Guerra foi e é um homem que soube sonhar. Poderia gabar a amplidão, das várias áreas; mas quero gabar, sobretudo, a persistência, que é outra maneira de falar de paciência. Levar as coisas por diante com a grandeza e magnificência que o Prof. Guerra levou é sabedoria! Assim como S. Paulo elogiou S. Lucas, que hoje liturgicamente celebramos – “E este ficou comigo até ao fim” –, deste modo me dirijo e elogio o Prof. Guerra”.

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