Apelo de D. Manuel Linda nos 60 anos deste organismo da Igreja Católica
Lisboa, 10 dez 2016 (Ecclesia) – D. Manuel Linda disse hoje, na celebração dos 60 anos da Cáritas Portuguesa que, num tempo de individualismo, este organismo da Igreja Católica deve procurar que as “pessoas não se fechem no seu castelo interior”, mas que estejam próximas do outro.
A Cáritas é o “rosto visível” daquilo que é a “componente fundamental da Igreja Católica” disse à Agência ECCLESIA o vogal da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
A celebração dos 60 anos da Cáritas Portuguesa decorreu este sábado, na igreja Paroquial de S. Maximiliano Kolbe, Bairro de Chelas, em Lisboa, e o bispo das Forças Armadas e de Segurança reconheceu que existe um peso da história no desenrolar da evangelização.
“Acentuou-se muito a dimensão da espiritualidade, talvez em detrimento da função sócio caritativa”, frisou.
Atualmente, a Igreja está a “recuperar” a dimensão sócio caritativa porque “uma não ofusca a outra”.
Neste contexto, D. Manuel Linda refere que “há lugar para a espiritualidade, mas com os pés na terra a partir desta dimensão operativa e caritativa”.
Neste setor do cuidar das necessidades dos mais desprotegidos, o membro da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana sublinhou que a Igreja deve formar as consciências “para a atuação de proximidade”
“Não chega apenas a elaboração de um plano, sabiamente arquitetado, mas frio e abstrato, mas é necessário a proximidade junto do vizinho”, frisou.
PR/LFS