Cáritas quer maior união entre os cristãos do Médio Oriente

O organismo define o Sínodo dos Bispos, a decorrer no Vaticano, como «oportunidade única para as comunidades da região»

«Enfrentar os problemas religiosos e sociais» com que se debatem as diversas comunidades cristãs do Médio Oriente e «encontrar caminhos para a unidade» – estes são os principais objectivos que a Cáritas pretende ver cumpridos no Sinodo dos Bispos que está a ser dedicado àquela região.

O evento, que decorre no Vaticano até dia 24 de Outubro, conta com a presença daquele organismo humanitário, através do presidente da Caritas do Médio Oriente e Norte da África, Joseph Fara, e de  Naguib Khouzam e de Huda Muscher, líderes das delegações do Egipto e da Jordânia, respectivamente. 

A Cáritas actua no Médio Oriente com programas de ajuda humanitária e de desenvolvimento – num comunicado publicado pela Rádio Vaticano, Joseph Fara realça que “é preciso reforçar na região a cooperação entre as comunidades católicas dos diversos ritos e a colaboração com outras confissões cristãs, para que o diálogo entre todos aqueles grupos seja cada vez mais uma realidade”.

Os trabalhos que decorrem na Santa Sé estão a ser seguidos, com uma atenção redobrada e um forte espírito de oração, pelas diversas comunidades locais.  

“Queremos acompanhar este Sínodo plenamente, conscientes de viver em terras abençoadas pela presença de Cristo e pelas primeiras gerações de cristãos” – sublinham alguns membros da comunidade Cáritas “Pequenos Irmãos de Jesus”.

“Seria uma perda para a Igreja se o cristianismo se enfraquecesse ou desaparecesse justamente onde nasceu. Temos a grande responsabilidade de não apenas manter a fé cristã nestas terras santas, mas também de manter o espírito do Evangelho nestas populações cristãs” – concluem os membros da família espiritual dos seguidores de Charles de Foucauld.

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