Cáritas propõe que 2009 seja declarado «ano dos pobres» em África

Delegados da Cáritas do mundo inteiro propõem que este ano seja dedicado “aos mais pobres e vulneráveis da África”. Os representantes da organização católica estiveram reunidos durante a semana passada, em Nairobi (Quénia). Participaram os responsáveis de 22 Cáritas africanas, além dos representantes da rede Cáritas na Ásia, Europa, Médio Oriente, América do Norte e Oceânia, segundo um comunicado emitido pela organização. Durante as sessões, o presidente da Cáritas África, D. Cyprian Kizito Lwanga, arcebispo de Campala (Uganda), afirmou que a próxima visita do Papa a Angola e Camarões, bem como o Sínodo que será celebrado em Outubro “significam uma maravilhosa oportunidade de celebrar o trabalho da Igreja em África”. “É também um bom momento para reflectir sobre os desafios que as pessoas enfrentam aqui, onde, para muitos, a pobreza continua a ser um escândalo inaceitável”, acrescentou D. Lwanga. O prelado sublinhou a actuação da Igreja: “A Cáritas está no coração da resposta às necessidades dos mais vulneráveis na África, através do seu trabalho na crise humanitária, no desenvolvimento e na construção da paz”. Por sua parte, a secretária-geral da Cáritas Internacional, Lesley-Anne Knight, afirmou que a actual crise económica “levará muitas mais pessoas a níveis mais profundos de pobreza”, e aumentará “a pressão sobre o nosso trabalho, ao afectar as nossas fontes de financiamento”. Os delegados reunidos em Nairobi referiram que as principais necessidades dos mais pobres e vulneráveis na África são actualmente “a resposta às emergências, à crise económica global, às mudanças climáticas, às migrações e à construção da paz”. Redacção/Zenit

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