A Confederação Internacional da Cáritas promoveu, no Sri Lanka, o seu I Fórum Mundial da Paz. Mais de 70 “construtores da paz” da “Caritas Internationalis” deram vida à iniciativa, que decorre na capital cingalesa, Colombo. Em comunicado divulgado no site oficial da organização humanitária católica explica-se que os delegados foram convidados a “partilhar a sua experiência de trabalhar pela paz e pela reconciliação em comunidades atingidas pela guerra”. A escolha do Sri Lanka pretendeu ainda oferecer ajuda à Cáritas local nos seus esforços pela promoção da paz. “Viemos aqui em solidariedade com todos aqueles que acreditam na paz, numa paz com justiça que seja promovida através do diálogo entre seres humanos, não através da pólvora”, referiu Duncan MacLaren, secretário-geral da Caritas Internationalis. Segundo este responsável, desenvolvimento e conflito são “inimigos mortais”, pelo que é necessário perguntar “como impedir o conflito para melhorar a vida dos seres humanos”. Claudette Habesch, secretária-geral da Cáritas Jerusalém e presidente da Cáritas do Médio Oriente e África do Norte considera que a realização deste Fórum “aconteceu no momento oportuno, em especial para alguém do Médio Oriente, em que há o conflito no Iraque e a ocupação e opressão dos povos na Terra Santa”. O Pe. Hector Fabio Henao, sacerdote colombiano que preside ao grupo de trabalho para a paz e a reconciliação da Caritas Internationalis, assinalou que, no caso do seu país natal, as dificuldades são imensas. “Estamos há 40 anos num conflito armado e numa crise humanitária que provocou mais de 2,5 milhões de pessoas deslocados e milhares de refugiados nos países vizinhos da América Latina”, relatou.