Cáritas Portuguesa defende tectos máximos nos preços

A Cáritas Portuguesa defende a intervenção do Estado na fixação de tectos máximos nos preços e nas margens de lucro das empresas. A instituição defende que será uma forma de evitar discrepâncias nos valores dos bens de consumo, facto que, sustenta, penaliza os mais pobres.

“Devia, efectivamente, haver um cuidado maior na regulação dos preços, colocando tectos máximos nesses mesmos preços”, afirma, em declarações à agência Lusa, o presidente da instituição católica de assistência social, Eugénio Fonseca, assinalando que “a entidade reguladora, por direito, é o próprio Estado”.

“A livre concorrência tem de ter limites, tem de ser sempre no sentido de bem comum. Não pode ser desregulada”, sustenta.

A Cáritas Portuguesa, pela voz do seu presidente, reage assim a um estudo divulgado na quarta-feira pela associação de defesa dos consumidores DECO, segundo o qual a diferença entre cabazes de compras pode chegar aos 800 euros anuais numa mesma cidade.

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