A Cáritas Portuguesa já investiu cerca de metade do montante recolhido na campanha a favor das vitimas do incêndios. Nesta iniciativa conjunta da Caritas Portuguesa e da Rádio Renascença os portugueses contribuíram com 2.905.257,05 Euros que estão a ser aplicados na reconstrução de habitações em seis dioceses portuguesas (Portalegre – Castelo Branco, Santarém, Guarda, Beja, Algarve e Viseu). Na diocese de Portalegre – Castelo Branco, a Caritas já ajudou com cerca de 400 mil Euros e no último Domingo, dia 21 de Dezembro, foi inaugurada mais uma habitação. Para além deste apoio na reconstrução das casas foram ajudadas também “cerca de 85 famílias, em reposição de animais mortos, cercas, forragens para o gado e outros bens de primeira necessidade” – refere um comunicado da Cáritas. Na diocese de Santarém, este organismo da Igreja já ajudou com cerca de 180 mil Euros e mais a Norte, diocese da Guarda, foram distribuídos cerca de 255 mil Euros. Como os portugueses mostraram-se solidários, a Caritas Portuguesa sente o dever de prestar contas e divulgar as verbas aplicadas. Em relação a outros organismos que fizeram peditórios, Eugénio da Fonseca, Presidente da Caritas Portuguesa, realça à Agência ECCLESIA que “compete a cada organismo ou entidade que fez campanha” mostrar onde aplica o dinheiro. E avança: “eu sei porque a Cáritas presta contas. Acho que o povo português tem o direito de saber onde está a ser aplicado o dinheiro que confiou”. Os outros “responderão por si”. Mas no final deixa um lamento: “se calhar temos a vantagem de não termos obrigações burocráticas tão rígidas como os outros organismos”.