Presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana deu posse à nova Direção, presidida por Eugénio Fonseca, Conselho Geral e Conselho Fiscal
Lisboa 16 fev 2018 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana deu hoje posse aos órgãos sociais da Cáritas Portuguesa, após Eugénio Fonseca ter sido reconduzido como presidente para o triénio 2017-2020 pelo Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa.
Para D. José Traquina, presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, os órgãos sociais refletem uma representação “alargada” das Cáritas Diocesanas, para um mandato que tem de ficar marcado pela “modernidade”.
“A nova direção tem a responsabilidade de promover a atualização dos Estatutos da Cáritas Portuguesa”, disse D. José Traquina à Agência ECCLESIA, acrescentando que é necessário aplicar nas Cáritas Diocesanas as disposições normativas sobre o trabalho social da Igreja Católica e em sintonia com a Cáritas Europa e a Cáritas Internacional.
“São desafios que correspondem a uma atualização e modernidade na forma de estar em sociedade e em Igreja com um grande sentido de responsabilidade, que é o de ser o rosto da Igreja na área social”, afirmou o presidente da Comissão Episcopal do setor.
Para D. José Traquina, a Cáritas tem não só de ajudar em situações de emergência, garantindo “o básico para as pessoas terem dignidade”, mas “fazer uma leitura da realidade social”, “alertar” os responsáveis políticos para situações que reclamam intervenção e estar “estar disponível de forma operativa” para as transformar.
“Estamos dispostos a denunciar e a colaborar”, sublinhou o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana.
Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, apontou com prioridades para o triénio da atual direção, a concretização do Plano Estratégico para os próximos três anos, aprovado em Conselho Geral pelas Cáritas Diocesanas.
Para além da revisão estatutária, o presidente da Cáritas Portuguesa disse que é necessário acentuar o “trabalho em rede entre todos os organismos da Igreja Católica que têm de contribuir para promoção e a defesa da dignidade das pessoas”.
“Temos de nos voltar todos uns para os outros e fortalecer esta rede, sem pôr em causa a autonomia das igrejas particulares, que pode sair reforçada se tiver a comunhão fraterna de todas as outras igrejas”, afirmou Eugénio Fonseca.
“Reforçar a capacidade de intervenção na cidade” é o terceiro eixo do Plano Estratégico da Cáritas, pugnando por um “desenvolvimento abrangente”, onde não haja tanta “exclusão social”, com a emergência de novas pessoas em situação de pobreza.
Para além dos problemas do desemprego, a Cáritas quer reforçar o apoio às crianças, na “prevenção dos riscos e perigos a que estão sujeitas”, trabalhar com os reclusos e os voluntários que os acompanham e “entrar” pelos caminhos da ecologia integral.
Na reunião de 12 de dezembro de 2017, o Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa reconduziu como presidente da Cáritas Portuguesa para o triénio 2017-2020 Eugénio Fonseca.
Para além do presidente, a direção da Cáritas Portuguesa é composta por Paulo Marques de Magalhães Ramalho, secretário, Joaquim Domingos Peralta, tesoureiro, e, como vogais efetivos, Maria Leonor Teixeira Gomes Cardoso, Jorge Manuel Barata Ferreira Monteiro, Maria Isabel Castilho e Cunha e Filipe Vasques do Nascimento Neto Lopes, e como vogais suplentes José Manuel da Luz Cordeiro e Manuel Álvaro da Silva Quintas.
O padre José Manuel Pereira de Almeida é assistente eclesiástico da Cáritas Portuguesa.
PR