Cáritas: Pedidos de ajuda aumentaram 70 por cento

Organização católica ajudou 128 mil pessoas desde janeiro

Fátima, Santarém, 17 nov 2012 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Portuguesa revelou hoje em Fátima que a organização ajudou até mais de 45 mil famílias e 128 mil pessoas em 2012, um número que representa um aumento de 70% face ao ano anterior.

Eugénio da Fonseca falava durante o Conselho Geral da organização católica de solidariedade, que decorre até domingo, indicando que em outubro o número de pessoas ajudadas foi de 15 174.

Estes dados são resultado do trabalho do Núcleo de Observação Social, o instrumento da rede Cáritas em Portugal para este efeito.

Os números revelam um agravamento de 45 por centro nos atendimentos às famílias, entre janeiro e outubro, valor que sobre para 70 por cento quanto ao atendimento a pessoas, “o que significa que as famílias que se dirigiram às caritas diocesanas durante 2012 foram mais numerosas”, segundo comunicado enviado à Agência ECCLESIA.

O total de famílias ajudadas entre janeiro e outubro deste ano representa já um agravamento de 15 por cento em relação ao total anual de atendimentos a famílias feitos em 2011.

“O trabalho da Cáritas em Portugal estende-se na resposta às novas situações de carência assumindo a necessidade de mudança de hábitos promovendo a dignidade e a defesa dos direitos intocáveis de todos os homens e mulheres, refere a organização católica, aludindo ao “alargamento da área de atuação” face ao agravamento da crise.

As Cáritas diocesanas manifestaram ainda a sua solidariedade com as vítimas das intempéries na região do Algarve, esta sexta-feira, tendo decidido que os responsáveis locais vão “desenvolver contactos juntos das autarquias das regiões mais afetadas por forma a se identificarem os prejuízos”.

No decorrer do Conselho Geral foi assinado um protocolo de colaboração entre a Cáritas Portuguesa e a DECO, que vai dar origem ao projeto ‘Saber viver em tempos de crise’.

“Trata-se de uma resposta de formação a todos os que solicitam apoio junto da rede nacional da Cáritas mas também aos seus técnicos que trabalham na comunidade”, precisa a instituição da Igreja Católica.

OC

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