O presidente de Caritas Internacional, o Cardeal Óscar Rodíguez Maradiaga, pediu ao Conselho de Segurança da ONU que imponha um imediato embargo de armas ao Zimbabwe. Líderes eclesiais cristãos do país disseram que sem uma intervenção internacional o povo sofrerá um “genocídio”. A Caritas Internacional, organização que agrupa 162 organizações humanitárias católicas de diversos países, disse que devem ser enviados ao Zimbabwe observadores internacionais para zelar pelos direitos humanos. A organização também revela que pessoas ligadas à Igreja local informaram que o crescente nível de violência é profundamente inquietante e neste contexto a comunidade internacional deve evitar que cheguem mais armas ao país. «Não devem chegar mais armas ao Zimbábue, pelo menos isto é uma garantia de que não serão usadas contra o povo. Trabalhadores eclesiais informam de um recrudescimento da violência, profundamente inquietante», refere um comunicado assinado pelo Cardeal Óscar Rodíguez Maradiaga. Por outro lado, numa declaração conjunta, assinada pela União Evangélica do Zimbabwe, a Conferência Episcopal (católica) e o Conselho das Igrejas do Zimbabwe, todos os líderes eclesiais pediram ajuda exterior para acabar com a agitação que se seguiu às eleições. «A violência organizada perpetrada contra indivíduos, famílias e comunidades que são acusados de ter feito campanha ou votado pelo partido político ‘errado’… estendeu-se a todo o país», afirmam. Redacção/Zenit