Cáritas já recolheu mais de um milhão de Euros

Ajuda humanitária parte para a Indonésia A Campanha de solidariedade lançada pela Cáritas Portuguesa no passado dia 27 de Dezembro já recolheu mais de um milhão de Euros, revelou à Agência ECCLESIA Maria Luísa Correia, assessora de imprensa do organismo. Os donativos podem ser feitos na conta da Caixa Geral de Depósitos com a designação de “Cáritas Ajuda as Vítimas do Sudeste Asiático”, com o NIB 0035 0697 00630917930 82. A organização católica para a solidariedade e a acção social já começou a aplicar parte dos donativos feitos. No contentor enviado para o Sri Lanka foram empregues 24.620,20 Euros e a ajuda para a Confederação Internacional da Cáritas – “Caritas Internationalis” – cifrou-se nos 100 mil Euros. Mais de 500 mil pessoas terão ficado feridas em resultado do maremoto que se abateu sobre zonas costeiras do Oceano Índico, de acordo com estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) hoje divulgadas. Hoje, pelas 18h00, parte para a Indonésia um avião fretado pelo Governo português com ajuda humanitária e uma equipa médica. No país asiático há cerca de 100 mil mortos e mais de um milhão de pessoas que dependem da ajuda internacional. O aluguer do avião custou 180 mil Euros ao governo, que conta com o apoio da Fundação Gulbenkian e da Cáritas Portuguesa, com 15 mil Euros. O Ministério da Saúde, em colaboração com o Ministério dos Negócios estrangeiros, o Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD) e o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC), promove esta missão de saúde pública de emergência à ilha de Samatra com o objectivo de reduzir do risco de epidemias. A missão é constituída por quatro médicos, duas enfermeiras, dois agentes de logística e uma intérprete, sendo coordenada pelo médico Kamal Mansinho, director do Serviço de Doenças Infecciosas do Hospital Egas Moniz e professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical. No avião seguem um hospital de campanha, com 40 toneladas de medicamentos, soros e consumíveis considerados essenciais, bem como diverso material do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil. O custo das operações referidas será suportado por um subsídio de 1,5 milhões de Euros concedido pelo Ministério da Saúde. O Ministério dos Negócios Estrangeiros lançou hoje um apelo à sociedade civil para que, a partir de agora, as iniciativas que vierem a ser tomadas “sejam essencialmente de carácter financeiro e canalizadas para as inúmeras contas bancárias para recolha de contributos”.

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