Defende Guilherme d´Oliveira Martins num debate promovido pela Comissão Nacional Justiça e Paz
A encíclica «Caritas in Veritate» propõe um “romper de hábitos e atitudes sobre a economia” – defendeu Guilherme d´Oliveira Martins, esta tarde (20 de Novembro) no debate sobre «O desafio da mudança urgente – Caridade, verdade e uma encíclica».
Promovido pela Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP), nesta iniciativa, o Presidente do Tribunal de Contas refere também que “os mercados estão doentes” porque “todos achámos que o progresso seria ilimitado”. E adianta: “A economia tem de ser humana”
Realizado na Universidade Católica Portuguesa, o orador – na sua conferência sobre «Ética na economia e no mercado» – disse aos presentes que “esta crise não é económico-financeira, mas de valores éticos”.
Os políticos cristãos “têm um horizonte de exigência” – sublinhou Guilherme d´Oliveira Martins. A economia paralela “é algo preocupante e grave”. A lei é para todos e não deve existir a pergunta: “quer com recibo ou sem recibo?”. Uma questão da “responsabilidade de todos”. No entanto realça que “há um deficit de regulação”.
A Doutrina Social da Igreja “não dá receitas políticas” defende que no centro “está a pessoa humana” – conclui