Natal: «A esperança de um mundo melhor encontra no Deus Menino um alicerce sólido», afirma bispo do Porto

D. Manuel Linda reflete sobre situação do mundo, em que nada dá esperança ou ânimo, todavia no Menino Jesus «tudo o que parece perdido reencontra-se»

Porto, 24 dez 2024 (Ecclesia) – O bispo do Porto destaca na mensagem de Natal 2024, divulgada hoje, que não haveria razões para a esperança se somente a força humana fosse tida em conta, no entanto existe alguém “que possui todo o poder transformante do mundo”.

“A esperança de um mundo melhor encontra no Deus Menino um alicerce sólido. Ele é o garante da salvação total e em plenitude. Se Lhe abrirmos as portas do nosso coração, Ele fará aí a sua morada e nos trará a paz, a felicidade”, refere D. Manuel Linda, na mensagem vídeo enviada à Agência ECCLESIA.

O bispo do Porto questiona se, atualmente, existem razões para a esperança e o sonho e se haverá futuro, constatando que ao olhar para o mundo, parece que nada é animador, entusiasmante, nada “dá esperança e ânimo”.

“Não são somente as convulsões do mundo, são também os nossos atritos familiares, aqueles que geramos nas redes sociais, os atritos dos ambientes em que nos movemos e até de nós, connosco próprios”, salienta.

Contudo, realça D. Manuel Linda, no Menino Jesus “o que parece perdido reencontra-se”: “A morte dá origem à vida, a guerra é substituída pela paz, pela paz fraterna”.

Na mensagem, o bispo diocesano faz referência ao Jubileu 2025, convidando diocese a estar presente na abertura da Porta Santa, no dia 29 de dezembro.

A celebração começa na Igreja de Santo Ildefonso, no Porto, com início às 16h, seguida de uma procissão até à Catedral, onde cerca das 16h30 será celebrado o rito da abertura do Jubileu e a Missa.

A Igreja Católica inicia na Noite de Natal a celebração do terceiro Jubileu dos últimos 25 anos, um Ano Santo convocado pelo Papa Francisco.

Em “clima de ânimo e esperança”, o bispo do Porto saúda “os mais frágeis e os mais idosos, os doentes, os presos, os migrantes, os mais pobres, concretamente os sem-abrigo”.

“Não me esqueço das crianças, das famílias, dos que vivem sós. Igual pensamento vai para os que fazem o bem organizado, como a nossa Cáritas, Conferência Vicentina, colaboradores das nossas instituições sociais, mormente dos centros sociais e paroquiais e da nossa obra Diocesana de Promoção Social”, lembra.

D. Manuel Linda recorda também todos aqueles que contribuem “para a boa organização das realidades do mundo, tais como autarquias, organismos públicos, escolas e universidades” e os “evangelizadores, sacerdotes, diáconos, colaboradores na vida paroquial”.

“Enfim, dirijo-me a todas e a cada uma das pessoas que vivem na área desta grande diocese, mesmo a aqueles que não partilham a fé cristã. A todos, ouso dizer: coragem. Quanto mais escuras são as nuvens, mas o Sol há de brilhar para fazer nascer o dia. Confiamos em Jesus. Em Jesus do presépio. Ele é o Salvador”, refere.

O bispo do Porto conclui a mensagem a desejar um “Natal de ânimo, de salvação, de alegria e de paz”.

LJ

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