Apesar dos estragos causados pelas cheias, algumas famílias já estão realojadas.
Depois das cheias ocorridas na ilha da Madeira, a Cáritas do Funchal está empenhada na reconstrução das zonas mais afectadas e no apoio às vítimas. Este organismo centrou os seus pontos de intervenção no Exército (RG3) e na Casa de Saúde de S. João de Deus. “Também temos um psicólogo a garantir apoio às famílias” – disse Maria do céu Gonçalves, elemento da Cáritas do Funchal, a participar no Conselho Nacional da Cáritas Portuguesa, em Braga.
Depois de elogiar o trabalho dos voluntários, Maria Gonçalves disse aos presentes que os “pedidos de ajuda eram permanentes”. E acrescenta: “soube há pouco tempo que já existem famílias realojadas, mas estamos com dificuldades na reconstrução das casas da periferia”.
A colaboração de todos é essencial porque “vai ser muito difícil o apoio a todas as famílias”. E apela: “precisamos de móveis e materiais de construção”. Um madeirense testemunhou também aos representantes das Cáritas Diocesanas, os factos ocorridos na ilha da Madeira. “Não havia nada que conseguisse parar aquela água e os materiais arrastados”. E continuou: As ribeiras saíram todas do seu leito com ondas de sete e oito metros”.