Caritas do Algarve acompanha dinamismo do voluntariado

O Voluntariado tem ganho dinamismo e um amplo significado nos últimos anos. Por isso a temática das Jornadas de Acção Sócio Caritativa da Diocese do Algarve, da responsabilidade da Caritas Diocesana, foi precisamente esta dinâmica de voluntariado que chega a todos e a todos apela. “O principal objectivo era criar um espaço de reflexão sobre um tema tão aglutinante”, aponta o presidente da Caritas do Algarve, Carlos Oliveira. Através da diversidade dos participantes, provenientes das comunidades paroquiais e de organismos com acção caritativa, mas também pela presença de universitários e voluntários em hospitais “podemos ver que o voluntariado tem ganho espaço na diocese”, aponta Carlos Oliveira. A Comissão Nacional para a Promoção do Voluntariado coordenou a reflexão em torno das motivações e da responsabilidade que esta acção caritativa requer. “A população mais jovem e a população mais velha representam duas forças de acção e que podem dar muito neste campo”, aponta o Presidente da Caritas do Algarve, “despertar nos jovens os valores da doação e nos mais velhos a possibilidade do que as suas vidas ainda têm para oferecer”. A população idosa não é só campo de trabalho, “mas também é força de trabalho”. As jornadas contaram também com o testemunho de voluntários, “que são muito importantes para que todos possam ter consciência e estar sensibilizados para a importância que o voluntariado tem junto das populações, nomeadamente dos mais carenciados”, aponta Carlos Oliveira. A Caritas Diocesana pretende formar os que estão já despertos para o voluntariado, mas também sensibilizar os que ainda não o fazem, “porque o voluntariado tem altos e baixos”, afirma Carlos Oliveira. “Gostaríamos de ter mais dinamização diocesana, mas queremos também que as próprias pessoas procurem por si os locais onde podem exercer estas acções caritativas”. A possibilidade de um Banco de Voluntários esteve também em cima da mesa. “Esta organização existe apenas no concelho de Tavira”. Apesar de sentirem essa necessidade em toda a diocese, “neste momento existe mais oferta que procura”, manifesta Carlos Oliveira.

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