Participantes do Conselho Geral da Cáritas pediram empenho na aplicação do património da Doutrina Social da Igreja.
Porto, 23 mar 2015 (Ecclesia) – Os participantes do Conselho Geral da Cáritas pediram, este domingo, no Porto, aos cristãos que levem o “sonho realista” de um mundo” mais justo e solidário” porque a “complexidade dos problemas” pede empenho cívico e a generosidade.
A família Cáritas deve traduzir “a gramática e o quadro da Doutrina Social da Igreja” sublinharam os participantes do Conselho Geral da Cáritas que estiveram reunidos, de sexta-feira a domingo, na Casa de Vilar, Porto.
Neste encontro estiveram representantes de dezanove, das vinte, Cáritas diocesanas que aprofundaram o papel que estas instituições devem “desenvolver em caminho profético no intuito de diminuir a crise que assola Portugal e o mundo”, realça o comunicado final.
Só com horizontes largos e rasgos messiânicos”, estas entidades eclesiais saberão responder ao “crescimento do desemprego e às novas formas de pobreza que tocam em todas as paróquias portuguesas”, lê-se na nota enviada à Agência ECCLESIA.
Com os “olhos e coração abertos” à realidade social do nosso país, a família Cáritas “não pode desperdiçar o património da Doutrina Social da Igreja”, lamentou.
Devido à “gravidade da situação”, a disponibilidade dos cidadãos, em parte dos que são cristãos, “deve ser maior” e ficou bem expressa no peditório da Semana Cáritas onde foram contabilizados, “até ao momento, cerca de 187 mil Euros”, anuncia.
Só o “amor fraterno”, traduzido em ações de verdadeira cooperação, leva “ao desenvolvimento sustentável e solidário”, salienta a nota enviada à Agência ECCLESIA.
Como há pessoas que “herdaram um permanente estado de pobreza”, as relações de cooperação entre a Igreja e o Estado são fundamentais “para ajudar os mais necessitados a saírem desta exclusão persistente”.
LFS