Lisboa, 18 dez 2013 (Ecclesia) – Os ecos da campanha de Natal da Cáritas Portuguesa ‘Dez Milhões de Estrelas – Um gesto pela Paz’ têm sido “positivos” afirmou hoje à Agência ECCLESIA o presidente da organização católica.
Nas paróquias é “mais difícil” saber o número de velas vendidas, mas na cadeia de supermercados parceira da Cáritas Portuguesa na campanha, algumas lojas já tiveram de “repor stocks”, revelou.
Em relação às escolas, os ecos chegados à Cáritas Portuguesa é que os alunos acolheram “muito bem esta iniciativa e estão empenhados”.
Para além da venda das velas, Eugénio Fonseca realça que se criou um “dinamismo importante” que é “a transformação das mentalidades”.
O povo português é “solidário” e é capaz de “interiorizar o sofrimento do próximo”, afirmou.
No entanto, o presidente da Cáritas Portuguesa pede um “passo qualificativo” na solidariedade, para que esta “deixe de ser reativa” e seja “mais proativa”.
Apesar do ordenado mínimo em Portugal “ser baixo”, muitas pessoas são capazes de fazer a “experiência da dádiva” e perante estas práticas, Eugénio da Fonseca considera que estes atos “são nobres e de grande heroicidade”.
Os atos referidos devem “fazer refletir aqueles que tem chorudos salários e ainda se queixam que estão mal pagos”, frisou.
Eugénio Fonseca não concorda que os “baixos salários podem potenciar a criação de mais riqueza e gerar mais postos de trabalho”, sublinhou
“Não é com baixos salários que se combate a pobreza”, conclui.
LFS