Cáritas: Bragança quer «dar mais passos na ajuda aos outros»

Presidente da Cáritas diocesana acredita na partilha e alento no Conselho Geral que termina este domingo

Lisboa, 16 mar 2013 (Ecclesia) – Cáritas diocesana de Bragança acolhe pela primeira vez o conselho geral e espera conseguir “dar mais passos na ajuda aos outros”.

Beatriz Fernandes é a presidente da Cáritas diocesana de Bragança e vê este conselho geral como uma “esperança e um alento para os que ali trabalham”, disse em declarações à Agência ECCLESIA.

“Trata-se de uma esperança e uma renovação da caminhada da Cáritas ao nível diocesano e estamos em festa por receber e acolher”.

“É tempo de dar mais um passo em frente na concretização dos objetivos para ajudar os que nos batem à porta e, como irmãos, partilhar ideias e receber alento de todos”.

A Cáritas diocesana de Bragança dá os primeiros passos no projeto “+próximo”, numa forma de congregar esforços e unirem-se às paróquias.

“Queremos chegar a cada vez mais pessoas e neste momento o projeto torna-se uma prioridade”, refere a presidente.

Nesta diocese do interior nem sempre é fácil chegar a todos os que precisam e Beatriz Fernandes sublinha o atendimento social que tem vindo a crescer e a dar respostas.

No mês de janeiro a Cáritas diocesana atendeu 635 famílias, chegando em fevereiro a 1488.

“É um bom trabalho que está a ser feito e cada vez há mais pedidos o que mostra que as pessoas em necessidade sabem que podem contar com a Cáritas”, destacou.

Outro problema da diocese é o isolamento de muitas pessoas que, em tempos de crise, pode levar ao suicídio, “havendo alguns casos a registar”.

A Cáritas diocesana de Bragança tem já pensado uma formação, em conjunto com a Cáritas Nacional e a DECO, para “fortalecer quem não tem apoio familiar”.

Beatriz Fernandes tomou posse como presidente da Cáritas diocesana em setembro passado e olha para a realidade “que ainda não é a pior” porque as pessoas sabem que aqui “ainda podem tratar de uma terra e sobreviver”.

“Até há algumas pessoas a regressarem às origens, mas são muitos os jovens que partem e nos deixam tristes e sem conseguir dar resposta perante as situações de desemprego”, confessa.

Ao olhar para o futuro a responsável acredita no trabalho “vivo e presente” em toda a diocese.

 “A Cáritas é necessária e precisa, por isso quanto mais se fizer notar, mais Igreja haverá para responder ao irmão que sofre ao nosso lado.”

 

SN

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