A Caritas Internacional alertou a comunidade internacional para crises políticas e humanas no Quénia e na República Democrática do Congo. Em relação a este último país, a organização católica pede que o governo garanta a segurança da população civil dos ataques rebeldes, no Norte. Entre o Natal e o mês de Janeiro, pelo menos 900 pessoas morreram e 700 foram sequestradas pelos rebeldes do Exército de Resistência do Senhor, com sede no Uganda. A Caritas denuncia ainda que a violência está a impedir a assistência à população atingida, acrescentando que duas estruturas da organização em Dingu e Doruma foram saqueadas. “A Caritas pede protecção para que as organizações humanitárias possam garantir assistência à população”, declarou o director nacional no Congo, Bruno Miteyo. Já no Quénia, a Caritas pede quatro milhões de dólares para fazer frente à crise alimentar. Segundo a organização, as crianças começaram a morrer por falta de comida. Uma combinação de crise financeira, alta dos preços dos alimentos e violência após as eleições criou um cenário pouco optimista. A crise não afecta apenas os grupos mais vulneráveis, mas também grandes produtores. “De momento, o importante é suprir as necessidades alimentares imediatas”, disse o coordenador nacional para emergências da Caritas Quénia, Stephen Kituku. (Com Rádio Vaticano)