Cáritas ajuda desempregados

Organização católica lança plataforma online para partilha de competências para pessoas com mais de 45 anos

Lisboa, 18 dez 2013 (Ecclesia) – O presidente da Cáritas Portuguesa pretende que a plataforma ‘Inspira’, lançada hoje em Lisboa, seja um instrumento de aproximação entre empregadores de desempregados com mais de 45 anos.

Eugénio da Fonseca realçou à Agência ECCLESIA que muitas dessas pessoas têm “competências para colocar ao serviço da sociedade”, mas adverte que a plataforma “não dá automaticamente trabalho”.

A «Inspira – Rede de competências Cáritas» está online desde hoje e assenta em várias funcionalidades – facilidade de navegação e criatividade – e segundo os promotores é uma ferramenta tecnológica que dá resposta à sustentação do envelhecimento ativo e “combate a exclusão do mercado de trabalho dos mais velhos”.

A Cáritas não tem qualquer intervenção no tipo de relação contratual que possa resultar do contacto estabelecido através desta plataforma.

O projeto é coordenado por Maria do Rosário Carneiro e Eugénio Fonseca e conta, entre outras entidades, com a parceria do GRACE (Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial) – na divulgação desta iniciativa.

Uma grande franja da população portuguesa “está privada do direito ao trabalho” e com uma “ansiedade compreensível”, pelo que Eugénio Fonseca afirma que a plataforma é “mais uma possibilidade de aproximar quem tem oportunidade de satisfazer esse direito”.

“Não compete à Cáritas assegurar em primeira linha o acesso ao trabalho”, salientou.

Esta plataforma online é uma conjugação de fatores, visto que os empregadores “tem necessidades das competências para se desenvolverem” e as “pessoas necessitam de um trabalho”, disse à Agência ECCLESIA Maria do Rosário Carneiro.

A pessoa em busca de trabalho pode colocar online as suas “competências adquiridas” ao longo da vida e a entidade patronal pede pessoas que tenham competências nas várias áreas, frisou uma das coordenadoras do projeto.

Com “largos milhares de pessoas” no desemprego, Maria do Rosário Carneiro supõe que o número da procura de trabalho seja “muito superior à oferta”, acrescentou.

LFS/OC

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