Cáritas acompanha crise em Timor

A confederação internacional da Cáritas está a acompanhar a situação de crise em Timor-Leste com uma equipa liderada pela Cáritas Austrália. Em comunicado divulgado pelo site oficial da “Caritas Internationalis” fala-se em “desastre humanitário” em Díli, referindo que cerca de 100 mil pessoas tiveram de abandonar as suas casas na sequência da violência das últimas semanas. Muitos dos deslocados estão refugiados em instituições católicas locais, sobretudo o seminário Dom Bosco, dos Salesianos, e duas casas das religiosas Canossianas. A Cáritas alerta que “as reservas de alimentos estão a esgotar-se”. A organização humanitária católica está, actualmente, a distribuir água, comida e outros auxílios de emergência, incluindo camas, produtos de higiene, roupa e comida de bebé. A Cáritas Portuguesa está a definir, em conjunto com a confederação internacional, qual a melhor forma de actuar no terreno. Esta terça-feira foi marcada pela manifestação que levou milhares de timorenses a Díli, pedindo a demissão do primeiro-ministro Mari Alkatiri. A manifestação culminou junto ao palácio presidencial onde o Presidente da República timorenses, Xanana Gusmão recebeu o major Alves Tara, organizador da manifestação e um dos militares rebeldes. Esta semana, o enviado especial da ONU a Timor-Leste, Ian Martin, irá relatar ao Conselho de Segurança qual a situação neste jovem Estado. Em seguida, as Nações Unidas decidirão que tipo de intervenção promover.

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Agência ECCLESIA

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