Caridade não é assistência social, defende D. José Policarpo

Patriarca de Lisboa na solenidade de S. Vicente Na celebração da Solenidade de São Vicente, padroeiro principal do Patriarcado de Lisboa, D. José Policarpo chamou a atenção para a importância do exercício da caridade, que ganha uma expressão própria nos diáconos. Por isso na Solenidade de São Vicente o Cardeal Patriarca de Lisboa saúdou em especial os diáconos da diocese. “A caridade não é uma actividade de assistência social”, recordou o Cardeal Patriarca de Lisboa na homilia proferida na Sé Patriarcal, evocando as palavras de Bento XVI na sua primeira Encíclica, Deus Caritas est. O amor é a actividade principal da Igreja, “um amor que procura o bem integral do homem através da evangelização pela Palavra e pelos Sacramentos e através da promoção da vida e da actividade humana”, reflectiu D. José Policarpo. As acções da Igreja assentam em expressões de caridade e ganham forma “no anúncio da Palavra, nos sacramentos, na celebração e anúncio da morte e ressurreição de Cristo e na prática concreta do amor, a que desde o início se chamou «diaconia»”. Os ministérios ordenados têm especificações. O sacerdotal “está especialmente orientado para o anúncio da Palavra e para a celebração dos sacramentos, e o diaconato para a prática da caridade”. Nos primeiros séculos o rosto da Igreja que interpelava a sociedade era o serviço da caridade. “O Concílio Vaticano II, ao pretender revitalizar a Igreja, restaurou o diaconato como ministério permanente”, dando primazia ao serviço da caridade, embora adiantou D. José Policarpo “a sua inserção ainda não esteja conseguida”. Segundo o Cardeal Patriarca, São Vicente Mártir, “é para todos testemunho de total entrega”. Hoje as expressões da radicalidade são outras, mas “precisamos dessa radicalidade do dom e do abandono confiante”, concluiu D. José Policarpo. »» Documento na íntegra »»

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