Caridade como marca da Igreja

X Semana da Espiritualidade sobre a Misericórdia de Deus A X Semana da Espiritualidade sobre a Misericórdia de Deus juntou no Convento de Balsamão, em Macedo de Cavaleiros cerca de 30 católicos interessados em aprofundar as formas de por em prática a caridade, própria da Igreja. O serviço organizado da caridade na Igreja, inspirados na Encíclica de Bento XVI, Deus Caritas Est. “A caridade na igreja tem necessidade der se organizar para que possa ser eficaz”, explica à Agência ECCLESIA o Padre Basileu Pires, Presidente do Centro Cultural de Balsamão. Divididos depois em sub temas, em destaque está também uma reflexão sobre a característica da própria caridade na Igreja, tema abordado por D. Augusto César, o diaconado que “nos primeiros séculos era um serviço dedicado ao exercício da caridade”, explica e Os participantes, na sua maioria são “já reformados, mas contamos também com jovens, pois a proposta era dirigida a todos quantos pretendessem reflectir na caridade em si e aprofundar a sua fé”, explica o Pe. Basileu Pires. A Igreja conta já com algumas instituições caritativas e longo é “o percurso caritativo da Igreja”, menciona o Presidente do Centro Cultural de Balsamão. Mas a Encíclica do Papa, desafia que “cada paróquia, tenha um serviço de caridade organizado, tal como está organizado, por exemplo, o serviço de liturgia”, porque isto “é parte constitutiva da Igreja”, se assim não for, “não é a verdadeira Igreja de Cristo”, sublinha. O desafio lançado aos participantes, além dos movimentos, “alguns supra paroquiais”, cada comunidade organize o serviço da caridade, para que “a ninguém falte o necessário”. Mas explica o Pe. Basileu Pires que “às vezes se confunde a caridade com o «dar qualquer coisa»”, mas a caridade não é mera caridade, mas antes “estar atento às necessidades dos irmãos, não só às materiais como também às necessidades espirituais”, concretizável nas visitas aos doentes, aos idosos, sendo “uma presença cristã que transmita a força de Deus nos irmãos”. Outro caminho para desenvolver esta acção são as instituições sociais. A Caritas foi uma das abordadas como exemplo “do trabalho caritativo supra paroquial”, havendo claramente outras. Não se darão “aqui referências, apenas orientações”. Cabe agora aos participantes encontrar caminhos para desenvolver as acções a que se sentem chamados, “cada um consoante a sua missão e carisma”. Estes cinco dias de reflexão em torno da caridade pretende acima de tudo “criar uma nova mentalidade nas paróquias”, sublinha o Pe. Basileu Pires, como sendo parte da identificativa da comunidade cristã.

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