Cardeal Saraiva Martins deseja Beatificação de D. João de Oliveira Matos

“Faço meus mais sinceros votos para que a Igreja reconheça, quanto antes, as virtudes heróicas deste grande servo de Deus e o eleve, quanto antes, às honras dos altares”, referiu o Cardeal José Saraiva Martins, no dia 15 de Agosto, durante a passagem pelo Outeiro de São Miguel, ao evocar a memória de D. João de Oliveira Matos. Perante várias dezenas de pessoas, o Cardeal da Cúria Romana, natural dos Gagos, concelho da Guarda, lembrou a vida e obra de D. João de Oliveira Matos, primeiro como padre e, depois, como Bispo auxiliar. “A sua bondade e abnegação conquistaram as gentes das serranias e vales da Beira Alta, e um sinal eloquente dessa sua acção podemos vê-lo no surto vocacional que durante décadas caracterizou esta diocese”, explicou o Cardeal Saraiva Martins. Sem grandes novidades em relação ao processo de beatificação de D. João de Oliveira Matos, o Prefeito da Congregação Romana para a Causa dos Santos preferiu salientar as etapas mais marcantes do antigo Bispo auxiliar da Diocese da Guarda. “Hoje curvamo-nos perante o testemunho e a obra de um homem que deu tudo e deu-se todo, para que aquilo que caracterizava o Reino de Deus impregnasse a vida de todos quantos sofriam alguma necessidade”, salientou. Em relação ao Outeiro de São Miguel, o Cardeal José Saraiva Martins referiu: “”A antiga propriedade «Muro», onde se instalou, em 1926, a Obra dos Rapazes, mais do que um símbolo, constitui um apelo à missão. O monte, na Escritura, anda ligado às revelações de Deus. Pelo facto de estar ligado ao dia da festa do arcanjo S. Miguel, em Setembro, o Outeiro aparece como um espaço sob a especial protecção do Enviado de Deus, e portanto ao serviço do Reino. O nome de S. Miguel evoca os direitos de Deus, na história e no mundo, que constituíram o móbil que informou a vida e a acção do servo de Deus D. João, que aqui repousa, como semente lançada à terra, promissora de frutos abundantes”.

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