Cardeal-Patriarca quer que os católicos celebrem Páscoa na Igreja

Participação nas missas ajuda o mundo a tornar-se melhor, diz D. José Policarpo

A participação nas celebrações pascais contribui para atenuar o sofrimento das populações, ajudando-as “a atravessar o deserto e o mar revolto das injustiças e dos egoísmos de que são vítimas”, afirmou o Cardeal Patriarca este Domingo.

“Nós, os cristãos, somos os novos discípulos de Jesus. Se Lhe perguntarmos, como os primeiros discípulos: onde queres que celebremos a Páscoa este ano, Jesus responder-nos-á: na Igreja! Participai plenamente, com verdade, na Eucaristia que é a Páscoa da Igreja”, pediu D. José Policarpo na última catequese quaresmal deste ano.

O prelado sublinhou que a dimensão sacerdotal de todos os baptizados permite-lhes, através da oferta espiritual das suas dores, fazer com que a Páscoa vivida na Igreja durante a Semana Santa e em todas as suas celebrações seja “um grito de libertação”, de que o “mundo continua a precisar”.

“A Igreja anuncia, ao oferecer a sua vida na Eucaristia, algo de essencial para a salvação: só se capta o sentido do sofrimento, quando se oferece”, realçou o prelado.

Antes, o Cardeal Patriarca havia recordado que quando os judeus assinalam a Páscoa – palavra que significa “passagem” – fazem a memória da mudança de uma situação de escravidão no Egipto para a liberdade na “Terra Prometida” (Israel).

D. José Policarpo salientou que a vida de Jesus aprofundou e deu sentido pleno às celebrações hebraicas: a passagem para uma nova condição de vida aplica-se agora a toda a humanidade, a “Terra Prometida” é agora a vida eterna após a morte e o cordeiro que os judeus comiam nestas festas passa a ser o próprio Cristo.

“A Páscoa tem de ser o triunfo da caridade. Fazei a passagem, deixai que o Espírito Santo mude o vosso coração, porque essa nossa passagem abrirá um sulco de esperança para tantos homens e mulheres que ainda estão no Egipto da escravidão”, apelou o Cardeal Patriarca.

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