Na passada quinta-feira, João Paulo II confirmou como novo Cardeal Protodiácono – o primeiro ou mais antigo dos cardeais diáconos – o cardeal de origem chilena Jorge Arturo Medina Estévez, de 78 anos. O Cardeal Protodiácono, entre outras funções, “anuncia ao povo o nome do novo Sumo Pontífice eleito”, enuncia o Código de Direito Canónico (CDC c. 356.2). No consistório para a criação dos novos cardeais, o Papa lê a fórmula de criação e proclama os nomes dos novos cardeais. A cada cardeal o Papa designa uma igreja de Roma («Título» ou «Diaconia») como sinal de sua participação no cuidado pastoral do Papa pela cidade. Seguindo a tradição de incardinação na diocese de Roma, o Colégio Cardinalício está estruturado em três ordens: o episcopal, o presbiteral e o diaconal. A inscrição dos cardeais a uma ordem é feita pelo Santo Padre. Os cardeais procedentes de dioceses do mundo são inscritos na ordem presbiteral e recebem um título ou igreja da cidade de Roma. Os nomeados na Cúria Romana são inscritos na ordem diaconal. Aos cardeais da ordem episcopal é designada uma diocese sufragânea de Roma.