Cardeais pedem mudança da lei britânica do aborto

Os presidentes das Conferências Episcopais de Inglaterra e Gales e da Escócia declararam que o número de abortos nos seus países é uma “fonte de angústia” para todos, independentemente do seu credo ou convicções políticas. O Cardeal Keith O’Brien, presidente da Conferência Episcopal da Escócia, e o Cardeal Cormac Murphy-O’Connor, presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, publicaram uma carta por ocasião do 40.º aniversário da Lei de Aborto de 1967. Os prelados indicam que o desenvolvimento tecnológico nestes 40 anos produziu uma nova compreensão sobre o início da vida humana. “A biologia evolutiva deixa cada vez mais claros os maravilhosos processos de desenvolvimento e crescimento contínuo do organismo único formado na concepção”, indicam. Os Cardeais lamentam ter “uma das leis de aborto mais liberais da Europa, com aborto até as 24 semanas e aborto em caso de invalidez, e, em outros casos, até o nascimento”». A missiva indica que ali são realizados cerca de 200 000 abortos em cada ano. “Consideramos que o aborto não é só uma opção pessoal, mas tem a ver com as opções de nossa sociedade para ajudar as mulheres, seus cônjuges e famílias nessas situações. Se s nossa sociedade faz da vida a sua opção, não há razão para que a criança, a mãe e o pai e inclusive toda a família não possam crescer até a plenitude”, indicam. Os cardeais propõem sete passos para ajudar à mudança, incluindo “respeitar e apoiar a decisão de quem, no serviço de saúde, rejeita realizar ou assistir abortos por motivos de consciência”», assim como o desenvolvimento de melhores programas educativos. Redacção/Zenit

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