Cantar para evangelizar, desafio de um sacerdote

Projecto para os jovens na Diocese na Guarda inclui um grupo musical. O vocalista é o padre responsável pelo Departamento Diocesano da Pastoral Juvenil A Banda Jota é um projecto de música religiosa jovem formado pelo DPJG (Departamento Diocesano da Pastoral Juvenil da Guarda) há cerca de um ano, que tem vindo a animar quer as actividades do DPJG quer outros acontecimentos ou actividades juvenis. A particularidade do grupo está no facto de o seu mentor e vocalista ser o director do DPJG, Pe. Jorge Castela, para quem a música é uma forma pastoral “mais aberta”. “A música é um meio, através do qual se consegue passar a mensagem do Evangelho. É claro que às vezes o público sente mais a música do que a mensagem, mas nós tentámos encontrar sempre momentos de introspecção e oração, como o Pai-nosso rezado com o público”, explica à Agência ECCLESIA. Composto por jovens de ambos os sexos, na sua maioria inseridos em grupos de jovens ou em actividades pastorais, provenientes de vários pontos da diocese, o grupo tem crescido e conta já com um leque grande de temas originais, uns de animação e outros mais eucarísticos. “Fui chamando pessoas que conhecia, juntando elementos que estão por dentro da área”, relata o sacerdote. Nestes contam-se vencedores do Festival do Fátima Jovem de 1994 e 2004. A Banda Jota não optou por começar pelo lançamento de um CD, mas foi elaborando um repertório próprio e ganhando experiência de palco que já a levou a vários concertos fora da diocese da Guarda. “Temos crescido de concerto para concerto: só agora, com 11/12 temas originais é que estamos a pensar entrar em estúdio”, esclarece o Pe. Castela. O feed-back é, para já, muito positivo, com os jovens a cantarem as músicas da Banda um pouco por todo o país como acontece com a música “(A)braços”. Interagir com o público é um dos segredos do sucesso, que é ainda atribuído ao facto de serem várias pessoas a construir os temas da banda. O director do DPJG afirma que, assim, “acabamos por ter músicas muito diferentes, que vão do Rap ao Reggae, passando por música de meditação”. A actividade da Pastoral Juvenil na Guarda beneficia em muito desta iniciativa, com o Pe. Castela a assegurar que “onde vamos fica sempre uma marca”. “Embora possa parecer que o objectivo é igual a outras bandas que anda pelo país fora, a verdade é que nós procuramos levar uma mensagem específica, procurando que as pessoas aproveitem as canções para reflectir e celebrar a sua fé”, conclui.

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