Campo de Trabalho Missionário, 1200 quilómetros depois

Com nove dias de feiras, a Missão “entrou no sangue” Nove dias de intenso trabalho marcaram o final de actividades dos 25 jovens da Consolata em terras do Minho. Despediram-se de Barroselas, dos Missionários Passionistas lavados em lágrimas. Por nós continuávamos a trabalhar nas Feiras mais uma semana! Agora sim, estávamos experientes no assunto. Já sabíamos como abordar as pessoas, onde localizar a Banca Solidária. Esta missão já nos tinha entrado no sangue! Esposende foi, de longe, o melhor dia! Praticamente todas as pessoas acolheram e escutaram o que tínhamos para dizer. Não havia melhor forma de terminar o Campo de Trabalho Missionário (CTM). Os jovens saíram de Esposende em euforia pelo trabalho desenvolvido. Nunca esperámos que pudesse ser tão bom! Sábado à noite aconteceu a oração, partilha e avaliação do CTM. Cada um teve oportunidade de exprimir o que lhe ia na alma sob o olhar de José Allamano, fundador dos Missionários da Consolata. Para cada dia tínhamos uma frase dele. Foi sobre elas que reflectimos. As t-shirts que sobraram foram divididas em quantidades iguais e distribuídas pelos Centros de Animação do Cacém e de Águas Santas, para que a partir de Setembro, os jovens possam planear as suas actividades, tentando obter os lucros das restantes t-shirts. As sobras não significam que o trabalho tenha ficado aquém das expectativas. Os jovens foram missionários exemplares, até na contrariedade de ouvirem um “não” ou serem mal tratados. Arranjaram sempre força para continuarem o anúncio, nunca desistindo da sua missão. Deram o seu melhor Agora cabe aos centros de Animação levar para a frente o restante trabalho! Há paróquias que não conhecem os Missionários da Consolata. É aí que temos de ir: “Vamos a outros lugares…”. O grande lucro deste CTM foi mesmo a descoberta da vocação missionária pela parte de alguns jovens. A certeza de que o caminho é por aqui vale muito mais do que qualquer euro que se consiga angariar. Ou o mais importante no meio de tudo isto não fosse a Pessoa. Os jovens andam a construir o SER. O FAZER reflecte o SER. Pelo que fizeram em nove dias, não tenho dúvidas que foram autênticos missionários da Consolata. Mário Linhares

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