Campanha para manter escolas nos campos de refugiados do Sudão

A secção portuguesa da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) lançou uma campanha intitulada «Vamos manter as escolas abertas», com o fim de ajudar as crianças do Sudão, país fustigado há mais duas décadas por uma guerra sem tréguas. Desde 1991 foram construídas mais de 300 escolas na Arquidiocese de Cartum, que acolhem mais de 33 mil crianças em idade escolar, fugidas dos confrontos no Sul do país. Dado que a maioria delas não tem nenhuma possibilidade de ajudar economicamente, a manutenção das escolas é difícil de ser suportada pela Igreja, que se pode ver na contingência de as fechar sem ter nenhuma solução para oferecer aos alunos e seus pais O Cardeal Gabriel Zubeir Wako, Arcebispo de Cartum, num encontro promovido pela AIS em Abril deste ano falou do projecto «Salvar os oprimidos» (Save the saveable) que abrange, neste momento, 55 escolas, 882 professores e 27 775 alunos. Apesar dos acordos de paz mais recentes, não se registam progressos no país e os custos das escolas tornaram-se tão altos que não podem ser suportados pela Igreja Católica. A presidente da secção Portuguesa da AIS, Catarina Martins de Bettencourt, lembra que “com 150 Euros é possível garantir alimentação e educação para uma criança durante quase um ano”. O objectivo final é, simplesmente, “dar esperança a milhares de crianças refugiadas por um futuro melhor”. Departamento de Informação da Ajuda à Igreja que Sofre

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